sábado, 17 de setembro de 2011

Projeto de docente da rede estadual é referência nacional




Publicação: 17 de Setembro de 2011 às 00:00-


Estudo desenvolvido pela professora Maria Vioneide Linhares tem como base fundamental estabelecer uma interação social entre estudantes e estimular o maior interesse pela aprendizagem da Língua Portuguesa.O projeto "Correio da Amizade" faz com que os estudantes de uma determinada turma se correspondam por meio de cartas postadas nos Correios com os alunos de outra turma do mesmo nível de aprendizagem de outra Escola.

Dessa forma, 35 estudantes do 7º ano da Escola Estadual Xavier Fernandes enviaram cartas para os alunos da turma do 7º ano da Escola Municipal Francisco Francelino de Moura, ambas em Patu (RN). Os estudantes da escola municipal, por sua vez, escreveram de volta promovendo uma verdadeira troca de cartas com a devida orientação de professores. Isso fez com que se estabelecesse uma amizade alicerçada na aprendizagem capaz de ultrapassar os limites dos próprios estabelecimentos de ensino.

O engajamento dos alunos das duas escolas promoveu uma interação a partir da amizade e despertou um maior interesse para a importância do domínio da Língua. "A receptividade foi, de imediato, altamente positiva", diz a professora Maria Vioneide.

O projeto desenvolve junto ao aluno a competência da construção de cartas (textos) individuais, dentro de trabalho de leitura e escrita feito em sala de aula. O projeto trata da Linguística, Ortografia e Gramática.

Feito dentro do âmbito de turmas do ensino fundamental, o projeto logo se espalhou pela comunidade, com os estudantes trocando cartas para o aprimoramento do estudo da ortografia e da gramática. O "Correio da Amizade", que deverá ter continuidade ainda este ano, foi desenvolvido nos meses de abril e maio.

OLIMPÍADA NACIONAL

O projeto desenvolvido na Escola Estadual Xavier Fernandes foi um dos selecionados em todo o território nacional na Olimpíada de Língua Portuguesa para ser apresentado em Seminário que aconteceu nos dias 29 a 31 de agosto em Brasília.

A Olimpíada Nacional de Língua Portuguesa realiza nos anos ímpares ações junto a formação de professores. Este ano, o Seminário de Brasília debateu as possibilidades da Língua Portuguesa com foco na escrita, e um dos trabalhos de referência foi o desenvolvido pela professora potiguar, nascida no município de João Dias, Maria Vioneide Linhares.

Foram apresentados 25 trabalhos de todo o país. O projeto de Maria Vioneide foi o único representante do Rio Grande do Norte, isso considerando as escolas públicas e particulares.

A Olimpíada é promovida pelo Banco Itaú Social, Ministério da Educação, e Centro de Estudo e Pesquisa na Educação, Cultura e Ações Comunitárias.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

LITERATURA

1ª FEIRA LITERÁRIA DE PATU/RN

PROFESSORA VIONEIDE LINHARES PARTICIPA DA 1ª FEIRA LITERÁRIA DE PATU, COM OS LIVROS:
CRÔNICAS;
VESTÍGIOS DO PASSADO;
DOIS RELATOS, UMA VERTENTE.





SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO RECEBE A PROFESSORA VIONEIDE LINHARES



Secretária de Educação Betânia Ramalho e a profª Vioneide Linhares imagem Novanês Oliveira
A profª Maria Vioneide Linhares, de Patu-RN, apresentou o projeto ”Correio da Amizade” em Brasília. O seminário foi promovido pela Olimpíada de Língua Portuguesa, fruto de uma parceria entre a Fundação Itaú Social, Ministério da Educação e o Cenpec, que reuniu 400 profissionais envolvidos, em todo o país, com políticas públicas para o ensino da Língua Portuguesa, com o objetivo de proporcionar reflexão e o debate sobre as possibilidades do ensino da língua com foco na escrita. Ao chegar em Natal foi recebida no gabinete da Secretária de Educação do Estado - a Profª e Drª Betânia Leite Ramalho,que parabenizou sua ação positiva frente as atividades na escola pública. A secretária demonstrou interesse em divulgar o projeto junto as Diretorias Regionais- DIREDS de todo o estado do RN.Dos participantes , a profª Vioneide Linhares, da Escola Estadual Dr. Xavier Fernandes, foi a única selecionada para representar o Estado do RN.

domingo, 4 de setembro de 2011

PROFESSORA VIONEIDE LINHARES, DE PATU-RN, REPRESENTA O ESTADO EM SEMINÁRIO, EM BRASÍLIA.




A professora Maria Vioneide Linhares, de Patu-RN, apresentou o projeto ”Correio da Amizade” em Brasília, no dia 30 de agosto de 2011, no seminário: A escrita em foco: uma reflexão em várias vozes.

O seminário foi promovido pela Olimpíada de Língua Portuguesa, fruto de uma parceria entre a Fundação Itaú Social, Ministério da Educação e o Cenpec, que reuniu 400 profissionais envolvidos, em todo o país, com políticas públicas para o ensino da Língua Portuguesa, com o objetivo de proporcionar reflexão e o debate sobre as possibilidades do ensino da língua com foco na escrita. Essas discussões fornecerão os conteúdos para a elaboração de um documento com indicações para políticas públicas na área do ensino de língua Portuguesa.
Foram apresentadas 25 práticas docentes, entre elas a da professora Vioneide Linhares, da Escola Estadual Dr. Xavier Fernandes, representando o Estado do Rio Grande do Norte.

Disposta a despertar nos alunos o interesse pela escrita, a professora optou por um gênero hoje considerado obsoleto e quase desconhecido pelos alunos: a carta. O processo de produção da carta, que teve como destinatário os alunos da Escola Municipal Francisco Francelino de Moura, em parceria com o professor “Josemar”, foi antecedido pela apresentação das características do gênero, a leitura do Livro “Marta & William”, a montagem de um “mural de cartas” escritas por parentes e trazidas de casa pelos alunos e incluiu ainda uma sessão de cinema na qual foi exibido o filme “Central do Brasil”, de Walter Salles. O título foi escolhido porque a protagonista da história é Dora, uma “escrevinhadora” de cartas, levando-os a reconhecer a importância de saber ler e escrever. O intercâmbio entre os alunos das duas escolas, através de cartas, recebeu o apoio do diretor dos correios do município, “Arní ‘, que ofereceu os selos e recepcionou os alunos.
O projeto, além de contribuir para a escrita reflexiva, promove o conhecimento de outras realidades e estimula o estabelecimento de novas relações humanas.

terça-feira, 26 de julho de 2011

I GINCANA DE LÍNGUA PORTUGUESA

A PROFESSORA VIONEIDE LINHARES, RELIZOU A I GINCANA DE LÍNGUA PORTUGUESA NOS DIAS 21 E 22 DE JULHO DE 20011.
 TAREFAS:
  1. COLOCAR O BANCO DE PALAVRAS EM ORDEM ALFABÉTICA E PROCURAR OS SIGNIFICADOS DAS PALAVRAS;
  2. LER, INTERPRETAR UM TEXTO LITERÁRIO E TRANSFORMÁ-LO EM TEATRO;
  3. SOLETRAR CORRETAMENTE AS PALAVRAS DO BANCO DE PALAVRAS;
  4. DRAMATIZAÇÃO.
VEJA AS FOTOS DA GINCANA!

PROJETO "CORREIO DA AMIZADE" LEVA PROFESSORA À BRASÍLIA.

O Projeto Correio da Amizade, desenvolvido pela professora Vioneide Linhares, com alunos do 7º ano da Escola Estadual Dr. Xavier Fernandes em Patu/RN, foi selecionado pela olimpíada de Língua Portuguesa- CENPEC, para ser apresentado em Seminário de Lingua Portuguesa, em Brasília, no final de agosto/2011.


O Projeto Contou com a participação dos alunos do 7º ano, da Escola Municipal Francisco Francelino de Moura, coordenado pelo professor "Josemar".

O ponto alto do projeto foi a troca de cartas entre alunos e o encontro das turmas, que aconteceu com um café da manhã, na Escola Xavier Fernandes, com a presença ilustre de Imaculada Pereira, formadora do CENPEC.

Veja as fotos e saiba como tudo aconteceu.

domingo, 27 de março de 2011

Relato de Prática

De Volta à Sala de Aula
Veja o relato de Prática publicado no site: http://www.escrevendo.cenpec.org.br/




Maria Vioneide Linhares
Patu – RN
Os primeiros dias de aula foram suficientes para perceber que, após quatro anos exercendo a função de gestora, era preciso estabelecer uma nova relação com os alunos. Era hora de transformar silêncio e reserva em uma dinâmica que os mobilizassem, sem perder de vista a aprendizagem e o avanço próprio àquele ano escolar. Estávamos muito mais próximos agora.
A chegada do kit da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro era tudo o que eu precisava. Não pensei duas vezes; levei o material para casa e me debrucei sobre ele com uma fome arrebatadora: foram dias lendo os cadernos e fazendo pesquisas na internet. Como leciono em turmas de 8º e 9º anos, dediquei-me aos gêneros Memórias Literárias e Crônicas, tornando-me amante dos dois.
Não foi difícil falar da Olimpíada para os alunos, pois eles conheciam a proposta através das propagandas de TV. Não me prendi ao concurso; apresentei o gênero em questão e propus o desenvolvimento das oficinas. O tema O lugar onde vivo foi bem acolhido. Muitas historias antigas, fatos, objetos e lugares da cidadezinha pé de serra foram relembradas ao tom de “assim dizia minha avó!” Os mais velhos viraram celebridades pois a todo instante algum aluno batia à porta de um deles para entrevistá-lo.
O clima em sala de aula estava mudando de verdade e eu sabia que podia ficar ainda melhor. Pesquisamos e coletamos diversos documentos e objetos antigos. Nessa etapa, todos os segmentos da escola se envolveram com o trabalho, mobilizados para organizar a exposição. O evento se tornou uma verdadeira festa! Foi muito bom ver os pais chegando à escola acompanhando os filhos, com os braços repletos de objetos antigos. Todas as turmas da escola e outras pessoas da comunidade puderam apreciar a exposição e, assim, conhecer um pouco mais da história da nossa cidade.
Depois do sucesso da exposição, foi fácil preparar com o grupo o plano de trabalho. Muitos alunos demonstraram dificuldade para organizar os textos a partir das entrevistas: alguns tiveram que voltar a conversar com os entrevistados e outros tiveram que substituí-los, preparando novas entrevistas.
Li cuidadosamente cada texto, ainda que isso tivesse me custado algumas noites de sono. Após várias leituras e análises comparativas pude saber como estavam as produções. Dessa forma conheci as necessidades de cada um e pude me preparar melhor para as intervenções. Fiz anotações animadoras, pois sabia que o grande desafio seria reescrever e aprimorar os textos. Muitos alunos diziam que não ‘fariam tudo de novo’. Eu sabia que isso era questão de tempo, jeito e paciência pois eles precisavam compreender que o aprimoramento do texto seria fundamental e que fazer a reescrita não significava "começar do zero'.
Dali em diante os conteúdos propostos para o ano letivo se misturavam às oficinas. Buscávamos no livro didático reforço para questões inerentes ao gênero, como: os tempos verbais, foco narrativo - 1ª e 3ª pessoa, figuras de linguagem, sinais de pontuação. Durante esse estudo alguns alunos pareciam menos motivados. Quando isso acontecia, era hora de usar o 'Plano B'. E lá íamos nós: nada que uma boa leitura compartilhada não resolvesse... E pra isso, qualquer lugar servia: o pátio, os banquinhos sob as árvores, a sala de leitura ... todos os espaços acolhiam a escuta de mais uma memória. Afinal, eu precisava manter a empolgação e o envolvimento da turma.
A leitura era fundamental naquele momento das oficinas. Trabalhamos com todos os textos da coletânea das mais variadas formas: leitura compartilhada, leitura feita pela professora, leitura “fatiada”, escuta de textos em áudio e também com o recurso do projetor. Sempre iniciávamos a aula com um capítulo do livro Memória de um menino que se tornou estrangeiro. Além disso, cada aluno dispunha de um livro da biblioteca da escola para ler em casa.
Aquela garotada 'paradinha' do início do ano não existia mais. Gostavam mesmo era da agitação e assim chegava a hora de organizar as entrevistas para os textos individuais, escolhendo duas pessoas dentre aquelas indicadas no inicio do trabalho. Não deu outra! Quando terminamos os preparativos eles nem conseguiam disfarçar a ansiedade.
Nossos convidados chegaram, entusiasmados, na hora marcada, muito orgulhosos com o convite. Seu Ceci (63 anos) contou histórias incríveis da época em que o principal transporte em nossa cidade era o trem. Falou de comércio, da convivência familiar e dos amores da época. Já Dona Terezinha (72 anos) abordou fatos políticos, as dificuldades financeiras do povo e as festas religiosas marcantes, dando ênfase aos desfiles realizados pelas escolas em datas comemorativas. As entrevistas foram transformadas em textos numa atividade coletiva que rendeu comentários e risos, erros e acertos, tudo num clima harmonioso, mesmo que em alguns momentos eu ainda precisasse falar mais alto.
Era chegada a hora de por a mão na massa, ou melhor, no lápis. Aquela seria a primeira versão do texto final. Com o foco definido, muitos voltaram aos entrevistados para colher mais detalhes. Agora os relatos eram acompanhados com mais atenção, pois cada detalhe podia ser muito importante. Estávamos cada vez mais próximos – nesse espaço de troca fazia-se necessário um clima de muita confiança e respeito, fortalecido durante todo o processo. Eu lia os textos, fazia os comentários e os alunos reescreviam. Às vezes alguns reclamavam, indicando que queriam desistir. Reproduzi e entreguei para cada um as sugestões de aprimoramento com trechos de textos e um roteiro para revisão. Retomei o texto Como num filme e fizemos uma leitura minuciosa com o auxílio do datashow. Algumas memórias registradas pelos alunos foram lidas para toda a turma.
Foi notório o avanço ao compararmos os textos iniciais com os finais. Até mesmo aqueles que apresentavam poucas características do gênero memórias avançaram consideravelmente. As produções finais surpreenderam. Combinamos preparar um livro (para lançamento com noite de autógrafos) no final do ano letivo e selecionamos os textos que seriam encaminhados para o concurso.
Esse projeto deu-me um jeito novo de caminhar e esse percurso vou refazendo, lado a lado, com meus alunos.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

I BIMESTRE – 9º ano

TEMAS:
1. O amor está no ar.
2. Gente brasileira.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA:
 Leitura e interpretação dos textos:
1. O homem que conheceu o amor;
2. Para quem quer aprender a gostar;
3. Ana terra;
4. Quem são eles?
 Reconhecimento dos elementos que caracterizam o gênero crônica literária; efeitos de sentidos produzidos pelas marcas linguísticas e discursivas; a descrição do cenário e seus efeitos na narrativa; marcas linguísticas que identificam o narrador onisciente;uso de expressões e adjetivos como recursos argumentativos e reconhecimento da organização lógica do texto;
 Ampliação do tema através de leitura e análise de cartas; dialogando com imagens; falando sobre mulheres importantes e ícones de algumas décadas;
 Estimular a produção oral através das sessões: contando as “loucuras de amor”; conversando sobre a presença/ausência de amor no cotidiano; conversando sobre linguagens (exposição oral – recursos convencionais); listando os ícones de sua geração;
 Análise e reflexão sobre a língua e seus aspectos: orações coordenadas e subordinadas; orações subordinadas substantivas, adjetivas e adverbiais; períodos mistos; a palavra e seus significados(sinônimos/antônimos; hiperônimos/hipônimos; polissemia); pronomes relativos; ortografia: Estudo de algumas palavras e expressões;

ATIVIDADES PERMANENTES:
 Leitura do paradidático: Tubarão com faca nas costas- Cezar Dias.
 Atividades de produção de texto;
 Leitura livre na sala de leitura/informática- quinzenalmente.

PROJETOS DIDÁTICOS:
 Crônicas do cotidiano- gênero: crônica literária.
1. Abrindo janelas- comparando e identificando as características;
2. Isso dá crônica- escrevendo o texto;
3. Encontro com o leitor- avaliando e organizando a coletânea- livro.

 Gente que faz a diferença- gênero: exposição oral.
1. Nossa gente- identificando personalidades e coletando informações;
2. tintim por tintim- planejando a apresentação;
3. Fórmulas- escrevendo o texto-roteiro.
4. Apresentação do seminário.

I BIMESTRE – 8º ano

TEMAS:
1. Recordar é viver... Registrar é reviver...
2. Histórias de arrepiar.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA:
 Leitura e interpretação dos textos:
1. Meu professor inesquecível;
2. Chuva de estrelas;
3. As formigas;
4. A festa.
 Reconhecimento dos aspectos linguísticos inerentes ao gênero relato;
 Estudo dos recursos linguísticos de coesão usados na construção do texto- foco narrativo;
 Reconhecimento do esquema narrativo que constitui o gênero conto;
 Reconhecimento da organização lógica e /ou temporal do texto;
 Compreensão e identificação dos aspectos linguísticos que caracterizam o texto como um conto de mistério;
 Levantar hipóteses sobre fatos narrados no conto; defender um ponto de vista;
 Contar um fato, história, causo;
 Análise e reflexão sobre a língua e seus aspectos: predicado verbo nominal, verbos ser e estar, vozes do verbo, voz passiva; ortografia: acentuação dos hiatos, emprego de por que/ por quê/ porque/ porquê.

ATIVIDADES PERMANENTES:
 Leitura do paradidático:Família composta- Domingos Pellegrini.
 Atividades de produção de texto;
 Leitura livre na sala de leitura/informática- quinzenalmente.

PROJETOS DIDÁTICOS:
 Meu tipo inesquecível – gênero: relato de memórias.
1. Comunicação e Interação- (re) conhecendo um relato;
2. Meu tipo inesquecível- tecendo o texto;
3. Leituras e leitores- finalizando o texto e montando a coletânea;
4. Lançamento do livro.

 Em cena: Leituras dramatizadas – gênero: peça teatral.
1. Quem conta um conto- escrevendo o conto;
2. Do conto ao teatro- explorando as diferenças;
3. Em cena- escolhendo o conto e adaptando a forma ;
4. Ao vivo e em cores- preparando a leitura dramatizada;
5. Luzes- cores- ação- apresentação em público.

I BIMESTRE – 6º ano

TEMAS:
1. Do passado ao futuro...é só um pulo;
2. Desbravando novos horizontes.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA:
 Leitura e interpretação dos textos:
1. O mistério da casa abandonada;
2. Diário;
3. O frio que fazia em Riga;
4. Pelas veias da selva;
5. ...E a onda levou;
 Estudo de marcas linguísticas próprias da narração: o enredo, a ação, o narrador;
 Estudo das marcas linguísticas próprias do relato pessoal: situação inicial complicação e desfecho; o fato;
 Análise de diferentes situações de comunicação: variação linguística; linguagem verbal e não verbal;
 Análise e reflexão sobre a língua e seus aspectos: frase, oração e período; sintaxe (sujeito e predicado); morfologia (substantivos); ortografia: emprego S e do Z.

ATIVIDADES PERMANENTES:
 Leitura do paradidático:
 Atividades de produção de texto;
 Leitura livre na sala de leitura/informática- quinzenalmente.

PROJETOS DIDÁTICOS:
 Momentos Inesquecíveis - gênero: narrativa de memórias.
1. O que contar? escolhendo o fato;
2. Como foi... narrando um episódio;
3. Mexe e remexe. Tecendo a narrativa.
4. Produção de uma coletânea de textos narrativos- Livro.

 Por um Triz! – gênero: relato pessoal.
1. Na vida real. escolhendo o fato;
2. Certa ocasião... tecendo e revisando o texto;
3. Momentos marcantes. socializando os relatos.
4. Caravana: os contadores de histórias (visitas as turmas de 1º ao 5º)

PLANO ANUAL DE LÍNGUA PORTUGUESA - 2011

Escola Estadual Dr. Xavier Fernandes
Disciplina: Língua Portuguesa.
Ano: 6º; 8º e 9º anos do Ensino Fundamental.
Turno: Matutino.
Professora: Vioneide Linhares
Livro didático: Diálogo- Eliana S. Beltrão; Tereza Gordilho.
Paradidáticos: 4 Livros para cada ano escolar - Selecionado de acordo com a disponibilidade do acervo da escola.

OBJETIVOS:
 Formar alunos capazes de usar adequadamente a língua materna, em suas modalidades escrita e oral, e refletir criticamente sobre o que leem e escrevem.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM:
■ Ler individualmente e em grupo, conhecendo os clássicos e identificar recursos linguísticos, procedimentos e estratégias discursivas para relacioná-los com seu gênero.
■ Fazer parte de situações sociais de leitura, como as discussões sobre obras lidas e a indicação das apreciadas.
■ Escrever breves ensaios sobre obras literárias, expressar seus pontos de vista frente ao texto e levantar argumentos.
■ Aprofundar-se sobre determinado autor, lendo suas obras, confrontando- as com interpretações, consultando textos sobre a vida e a produção dele, e explorar o estilo e os temas mais abordados por ele.
■ Buscar informações, selecionando estratégias de leitura conforme os propósitos específicos.
■ Complementar textos com informações provenientes de outras produções escritas,
usando estratégias próprias de cada gênero.
■ Organizar debates sobre temas de interesse geral e participar dele registrando dados de várias fontes.

AVALIAÇÃO:
A avaliação é processual e contínua, identificando avanços e dificuldades. O desempenho dos alunos durante a aula, a realização das tarefas de leitura e escrita dos textos e das atividades, a discussão em grupos, a análise das características textuais, dos elementos gramaticais e ortográficos, a discussão das questões apresentadas pelo educador, somadas às intervenções dele. A autoavaliação do professor e do aluno são elementos essenciais para verificar se as competências previstas foram ou não desenvolvidas pelos alunos.
1. Avaliação da sequência didática: (10,0)
• Leitura e interpretação de texto;
• Gramática;
• Linguagem;
• Ortografia.
1. Avaliação do paradidático/Produção textual. (10,0)
2. Avaliação formativa: (10,0)
• Assiduidade;(2,0)
• Participação;(2,0)
• Tarefas; (2,0)
• Material; (2,0)
• Comportamento. (2,0)

ORAÇÃO DO PROFESSOR

Obrigado, Senhor, por atribuir-me a missão de ensinar
e por fazer de mim um professor no mundo da educação.
Eu te agradeço pelo compromisso de formar tantas pessoas e te ofereço todos os meus dons.
São grandes os desafios de cada dia, mas é gratificante ver os objetivos alcançados, na graça de servir, colaborar e ampliar os horizontes do conhecimento.
Quero celebrar as minhas conquistas exaltando também
o sofrimento que me fez crescer e evoluir.
Quero renovar cada dia a coragem de sempre recomeçar.
Senhor!
Inspira-me na minha vocação de mestre e comunicador para melhor poder servir.
Abençoa todos os que se empenham neste trabalho iluminando-lhes o caminho .
Obrigado, meu Deus,
pelo dom da vida e por fazer de mim um educador hoje e sempre.

Amém!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Uma mensagem para este ano que começa...

Guardar e não guardar
_______________________________________
Fernando Brant

Guarde no aposento mais claro de sua alma os pequenos e os grandes momentos de sua vida. A primeira vez que o abraço da mãe e o sorriso do pai ocorrem em sua lembrança. As brincadeiras infantis, os jogos aprendidos em casa ou na rua, a descoberta do outro, o amigo. Cuide com carinho da alegria de ver seu irmão protegendo você dos moleques mais velhos e fortes.
Proteja, de todos os calos que o tempo e a idade vão lhe impondo, aquela sensação do dia em que você reencontrou aquela moça, aquele moço, depois que já era evidente que seu coração estava apaixonado e conquistado. Zele pelos primeiros dias, os dias em que nasceram seus filhos e filhas, essa aventura impossível de descrever, a ternura tomando conta de você, agora o ser mais importante e responsável do universo.
Atente para o caminho de felicidade que você construiu ao lado dos que você ama, os da casa original e os do teto que você edificou. Vigie para que não lhe fujam todas as confraternizações, todos os gols comemorados juntos e até a tristeza e melancolia sofridas coletivamente.
Fique de olho para que não se perca a memória daquela época pobre e difícil, em que o pão era pouco para tantas bocas, mas o casal alimentava a todos e ainda providenciava educação de qualidade, salvo conduto para que todos tivessem, no futuro (hoje), um destino digno.
Não guarde mágoa. Não faça de um instante menor uma calamidade existencial.
Não fique remoendo impressões pessoais sobre um determinado acontecimento, como se a sua fosse a única verdade. Para que acordar na noite com pesadelos se algumas simples conversas com os protagonistas de sua angústia poderiam levar a um caminho menos obscuro? A raiva só faz mal a quem a possui, a quem a carrega no peito. Fechar-se em fortaleza de solidão só lhe trará prostração e abatimento. Escancare a humanidade que você traz consigo, fique leve, flutue, volte a conviver. “Carinho que eu fiz não vai virar espinho.”
Não guarde esse cofre de infelicidade. Vire a chave desse baú. Abra sua emoção e suas palavras, ouça.
Como diz o poeta Ferreira Gullar: “eu não quero ter razão, eu quero é ser feliz.”
Meu conselho de amigo e irmão: não guarde, jogue fora a ideia fixa que o infelicita e entorpece. Guarde e use a serenidade, o bom senso e a compreensão. Aí você será, de verdade, como quer o poeta, feliz.